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sábado, 13 de junho de 2009

Aula do dia 04/06/2009

Oiii genteee,como vão?
Na aula do dia 04/06/2009,houve a 1ª socialização(todas as pessoas apresentam seus Blogs dizendo no que mais sentiram dificuldades,o que mais gostaram e o que pretendem fazer para melhorar,uma crítica construtiva).
Algumas pessoas falaram que estavam inseguras para utilizar os recursos disponíveis do blog,outras disseram que não haviam encontrado problemas sobre isso.
A maioria dos alunos,me incluindo nisso,disseram que o maior problema é refletir sobre as aulas contextualizando com cotidiano educacional.
Depois de alguns terem falado,o professor nos disse que era para não termos receio em colocar imagens ou vídeos,fazer seu próprio julgamento,explicou sobre o que seria reflexão e como fazer.pediu para superarmos o medo de achar sempre que estamos errados e pontuou a importância de contextualizar.


Fiquei pensando sobre a importanãncia de contextualizar e encontrei uma nota sobre isso no blog www.devaneiosdecaim.blogspot.com

A importância de contextualizar...
Deparamo-nos nos últimos tempos, como será compreensível, com um leque de temáticas que emanam dos acontecimentos mais marcantes da nossa realidade humana. Falo de guerra, de paz, de tumulto, de luta, de formas de luta consideravelmente questionáveis...
Onde quero chegar com isto...? Numa só palavra: terrorismo.
Palavras sonante...a "arte" de criar e espalhar o terror. Não vou embarcar em subjectivismos e irei apenas limitar-me a falar um pouco acerca do terrorismo tal como nós o vemos, ou seja, pelas suas "fronteiras" palpáveis. De qualquer das formas, muito se tem falado ultimamente acerca da questão do diálogo / não diálogo , no que toca ao terrorismo e aos seus "porta-estandartes".
Bem...acima de tudo, há uma questão que na minha opinião é fulcral para se ter uma discussão racional e saudável, no que toca a este assunto tão delicado e complexo. Essa questão é precisamente o contexto. Ou melhor, a importância de contextualizar. E o que é que isto significa? Significa não ficar "preso" a qualquer tipo de estereótipo, ou de pôr toda a "farinha" no mesmo "saco". A verdade é que a realidade é bem mais complexa do que um simples agregado de categorias e para uma boa análise desta, é necessário o nosso esforço para lermos as "entrelinhas". Ou seja, com isto tudo, basicamente o quero dizer é: quando falamos em terrorismo, temos de ter algum cuidado, isto porque, há terrorismo e há terrorismo. Isto é, apesar do resultado final acabar por ser sempre o mesmo, existem diferentes tipos de terrorismo. Por exemplo, o terrorismo praticado pela ETA não pode ser comparável ao terrorismo praticado pela Al-Qa'ida. Isto prende-se sobretudo pelas bases que estão subjacentes a cada um destes grupos. Ou seja, pelas razões que estes apresentam para justificarem os seus actos.
E é precisamente tendo isto em conta, que se pode então iniciar uma reflexão acerca do diálogo ou não com grupos terroristas. A meu ver, existem na verdade grupos terroristas ou situações de terrorismo em que pode e mais importante, deve existir o diálogo. Isto por exemplo aplica-se à situação Israelo-Palestiniana e também se poderá aplicar ao caso da ETA. Isto porque, nestas duas situações acima referidas, não se dá o caso de violência gratuita, de sangue pelo sangue. Nestes casos referidos temos uma razão, um motivo, algo que permanece como causa de luta (apesar de a forma de actuação não ser legítima). Este diálogo, como muitos pensarão, não é sinónimo de cedência, ou de rendição. Será antes uma tentativa de resolver os conflitos de uma forma em que todos possam beneficiar. Uma mostra de racionalidade, ao invés do orgulho altivo que pode perpetuar o derrame de sangue.
Mas como disse à pouco, há terrorismo e há terrorismo. E se há situações em que o diálogo deve ser utilizado, existem outras também em que infelizmente este não é possível. Ao escrever isto à memória surge-me imediatamente o nome da Al-Qa'ida. Basicamente a Al-Qa'ida não tem outro motivo ou objectivo senão a destruição do mundo ocidental, tendo como principal "ódio de estimação" os Estados Unidos da América. Embuídos num fundamentalismo extremo, não dão mostras de qualquer tipo flexibilidade. Neste caso, sim, temos provas de violência o mais gratuita possível, sem qualquer tipo de razão objectiva aparente. Devido a todas estas características, não creio que o método da tentativa de diálogo funcionasse.
O que eu posso concluir então, é que acima de tudo, cada caso deve ser tratado como único. Cada questão discutida com todos os prós e contras. E para isso é essencial contextualizar, para que assim não tropeçemos no erro do "mundo a preto e branco". O bom-senso só poderá ser então adquirido se conseguirmos ir para além das prisões ideológicas e perceber que o mundo que nos rodeia é formado por uma enorme complexidade de cores.

Posted by Susana


Beijossssss
Até o próximo possssttttt!!!!!!!!!!!!!!

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