terça-feira, 28 de julho de 2009
Avaliação final do processo de construção e elaboração do portfólio
Bom,vou fazer a última postagem referente a Disciplina de Tendências Atuais do Ensino da Língua Portuguesa I A.
Vou contar como tudo começou....
No primeiro dia de aula,o professor veio com uma ideia diferente e que causou espanto entre a maioria:Um portfólio eletrônico,tá bom sabíamos o que era um portfólio mas eletrônico?como assim?Aiaiaia..Passado o susto inicial,o professor deixou em sua pasta um texto"Construindo o portfólio eletrônico", que tinha como missão acabar com nossas dúvidas sobre a Construção do portfólio,texto esse de sua autoria.
Tirei xerox e comecei a ler,textio muito bem elaborado e que realmente sanava nossas dúvidas iniciais.
Depois disso,iniciei meu blog,descobri diversas ferramentas,como postar vídeos,figuras,slides.Fiquei bastante interessada em usar tudo,até o fundo do meu blog eu mudei,rsrsrs,contando ninguem acredita.
Em junho tivemos nossa 1ª socialização(quando cada pessoa apresenta seu blog,suas dificuldades,etc.).A maior reclamação foi,não saber contextualizar o texto com a prática,sentia muita dificuldade.
Na minha opinião,após a 1ª socialização melhorei nessa parte de contextualização,passei a entender melhor os textos e com isso pude buscar exemplos,não no meu cotidiano,afinal não vivo a realidade de sala de aula,mas busquei artigos e depoimentos na internet e através de amigas que dão aula para a educação infantil e coloquei em meu blog.
Estamos nas vésperas da 2ª socialização e na minha opinião conseguir alcaçara maioria dos objetivos traçados pelo professor e por mim.Consegui expor minhas ideias,compartilhar aprendizado e experiência e também estou mais segura com as palavras,escrevendo de forma clara.
Pessoal,é isso que tenho a acrescentar.
Foi um prazer ter feito parte do mundo virtual com vocês,não sei se vou continuar com o blog,espero que consiga.
Beijos
Até....
Considerações Finais!!!!
EMENTA:
A construção do conhecimento sobre a escrita na criança pequena: as contribuições teóricas de Luria e Emília Ferreiro. As concepções sobre a língua subjacentes às práticas docentes: os métodos de alfabetização. O ensino da língua oral e escrita na Educação Infantil: a entrada no mundo da escrita; leitura e escrita de textos; características de um ambiente de cultura escrita; o papel do professor. Propostas pedagógicas para o ensino da língua oral e escrita na Educação Infantil.
OBJETIVO GERAL:
Compreender os processos de aquisição e desenvolvimento da língua escrita e oral na educação infantil.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Conhecer os processos de aquisição da leitura e da escrita nas crianças de 0 a 6 anos.
Conhecer os pressupostos fundamentais dos processos de alfabetização e letramento em crianças de 0 a 6 anos.
Refletir criticamente sobre as propostas curriculares para o trabalho da língua oral e escrita na Educação Infantil.
Construir propostas metodológicas para o trabalho da língua oral e escrita na Educação Infantil.
CONTEÚDO:
1. Oralidade e escrita: pressupostos fundamentais para o ensino de crianças de 0 a 6 anos.
2. Variedade Lingüística
3. Alfabetização e Letramento
4. Referenciais Curriculares para Educação Infantil
METODOLOGIA
- Aulas expositivas dialogadas;
- Trabalhos em grupo;
- Pesquisa bibliográfica;
- Leitura, interpretação e produção de texto individual e em grupo;
- Painéis Temáticos;
- Discussões e debates.
RECURSOS
Quadro, giz (ou quadro branco e pincel);
Textos, Livros, etc.
Projetor ou Retroprojetor/ transparências;
TV/DVD/Vídeo
AVALIAÇÃO:
A avaliação envolve um processo dialógico de identificação das dificuldades, bem como das compreensões já estabelecidas com vistas à ampliação do repertório do conhecimento teórico e prático sobre as temáticas envolvidas. Pressupõe-se que a avaliação se constitua num movimento de reflexão sobre as experiências e sobre as teorias construídas neste contexto, além de ser tomada com o caráter de experiência formativa na formação de professores. Para tanto, sugerimos a produção do Portfólio Eletrônico como procedimento que se inscreve dentro de um contexto que procura superar a visão classificatória, coercitiva, unilateral da avaliação tradicional. Serão disponibilizados fundamentos sobre o portfólio para preparação da avaliação. Isso envolve a participação de professor e graduandos no processo de planejamento da avaliação em parceria, dentro de princípios democráticos. As discussões serão iniciadas com a perspectiva de compreender as finalidades e objetivos do portfólio. Em seguida, serão definidos os propósitos, vinculados ao Plano de Trabalho da Disciplina e vinculados às necessidades formativas e de conhecimento de cada graduando. Na seqüência, serão definidos os descritores do Portfólio e o processo de produção será iniciado. Neste percurso, espera-se que as leituras prévias dos textos indicados sejam realizadas para que as produções escritas sejam o reflexo do aprofundamento teórico/prático do graduando. Pretende-se diversificar os instrumentos com a intenção de perceber as aprendizagens em situações diferenciadas.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
AZENHA, Maria da Graça. Imagens e Letras: os possíveis acordos de Ferreiro e Luria. São Paulo: Ática, 1995.
BARBOSA, Juvêncio. Alfabetização e leitura. 2. Ed.,São Paulo: Cortez, 1994.
FERREIRO, E., TEBEROSKY, Ana. Psicogênese da Língua Escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
FERREIRO, E. Reflexões sobre alfabetização. 12.ed., São Paulo: Cortez, 1988.
___________. Alfabetização em processo. 12.ed., São Paulo: Cortez, 1998.
MORTATTI, Maria do Rosário L. Os sentidos da alfabetização. São Paulo: Editora UNESP: CONPED, 2000.
SMOLKA, A. L. B. A criança na fase inicial da escrita: a alfabetização como processo discursivo. São Paulo: Cortez,1993.
TEBEROSKY, Ana, COLOMER, Teresa. Aprender a ler e escrever: uma proposta construtivista. Porto Alegre: Artmed, 2003.
Apesar de todas as dificuldades,na minha opinião o curso foi muito proveitoso e todos os objetivos traçados, foram alcançados.Os textos lidos foram interessantes,claro que alguns muito densos e as vezes,pelo menos eu não entendia nada e era necessário ler,reler e ouvir as explicações do professor para que conseguissemos entender.
Muito do que eu aprendi poderei usar em sala de aula,da prosposta de diagnosticar em que fase do processo de alfabetização a criança está até os exemplos que o professor dava sobre a sobrinha dele,a Alicia.Tudo foi muito interessante e com certeza aproveitarei tudo o máximo que puder e souber.
Houve momentos,que eu ficava desesperada,tinha que postar no blog mas não tinha conteúdo,porque nada tinha entendido do texto,mas com paciência e boa vontade,tudo dava certo.
Bom,
espero que tenham gostado da minha contribuição.
Beijos a até o próximo post!!!!!!!!
Exercício Reflexivo
Em uma aula do mês de Maio,não me recordo o dia certo,o professor solicitou que em dupla fizéssemos um Exercício Reflexivo sobre o Texto:Oralidade e escrita : perspectivas para o ensino de língua materna ,de autores: FÁVERO, Leonor L.ANDRADE,Maria Lúcia C.V.AQUINO , Zilda.esse exercicio pronto,foi enviado ao professor para que ele enviasse para um outra dupla analaisar nosso texto,assim acontececeria com toda a turma,nós recebemos um para avaliar.Bom,depois que o exercicio foi avaliado por nós,mandamos novamente para o professor e o professor nos devolveu o nosso,com a avaliação,pontos corretos e incorretos e mudamos alguns detalhes.
Irei postar hoje,o resultado de toda dinâmica do esxercício Refelexivo:
EXERCÍCIO REFLEXIVO
A organização conversacional é garantida pelas variáveis que a compõem.A variável tópico ou assunto é o que podemos dizer que seja o “motivo” para a comunicação,para se iniciar o diálogo;a organização da conversa também é ditada pelo tipo de situação,isto é,o ambiente,o contexto no qual a conversa está inserida,onde se estabelece a conversa e ainda define que tipo de fala usar(gírias,fala formal,etc.);os papéis dos participantes se refere ao papel de ouvinte e o que fala;o modo do discurso que pode ser formal ou informal;e o meio que nada mais é o que o canal de comunicação,como por exemplo internet,telefone,fax,etc.
A modalidade de texto falado possui características próprias como por exemplo, o texto falado requer a coordenação de pelo menos dois indivíduos com o objetivo comum(a conversa).Ocorrência de pelo menos uma troca de falantes,a vez da fala deve ser dada em momentos diferentes,a cada um dos falantes,para que não ocorra um monólogo,trabalhando assim a fala e a audição,cada um deve ter a vez de se expressar.O texto falado deve ter uma sequência de ações coordenadas,pois sem a organização do diálogo o tópico/assunto se perde.É marcado por várias ações como cortes,interrupções,etc. e é executado em um determinado tempo,a conversa tem um período determinado de duração pois senão o texto pode ser longo e cansativo e para que esteja baseada numa interação centrada para não se perder o foco no assunto e o disperssamento de idéias.
A fala se estrutura nos níveis local e global. O nível global é aquele no qual a conversa se estabelece com o revezamento dos interlocutores, quando um fala o outro escuta.Ocorre de forma organizada,formalmente.Esse tipo de fala se prorroga,se estende.
Exemplo: -Vamos tomar sorvete?
-Claro vamos agora.
Já no nível local ,a formulação textual abrange a informalidade,onde a conversa é rápida,corre.Pode haver atropelos nas falas,nas palavras.O falante deve produzir enquanto está com a palavra.Pode favorecer a concentração,o foco no assunto da conversa,pois os participantes possuem menos tempo para estabelecerem a conversa e assim evita a dispersão para outro assunto.
Exemplo:-Minha mãe achou que eu fosse chegar cedo, mas não cheguei na hora aí ela pediu para o meu pai ir me procurar na escola, aí meu pai falou para ela
-O jantar já está pronto?
O texto falado,bem como o texto escrito,para constituir a textualidade,necessita de alguns fatores:a coesão e a coerência.Segundo as autoras,no texto conversacional,a análise dos elementos de coesão deve ser feita de forma específica.Os recursos coesivos mais freqüentes são a coesão referencial que é caracterizado pela repetição dos mesmos itens,favorecendo a coesão e contribui para a organização tópica,a coesão recorrencial é definida pela presença de paráfrase como elemento coesivo do texto conversacional e Coesão sequencial acontece pela presença dos conectores que promovem a continuidade ou a marcação para continuar o turno.
Exemplos: Coesão Recorrencial:
1. Não existe outra pessoa igual a você. Não existe outro espaço igual a esse. Muito menos outra oportunidade igual a essa.
Coesão Referencial
2. O jardineiro virá?
Ele disse que sim. (anáfora)
Só queremos isto: a vitória. (catáfora)
Coesão Sequencial
3. Química "Escassez transforma água em substância explosiva" Matemática "Teorema de Caracterização de Funções Afins";
O texto aponta que há quatro elementos básicos que contribuem para a estruturação do texto falado.Estes elementos são o turno,que é definido como a produção de uma falante quando ele está com a palavra incluindo a possibilidade do silêncio;o tópico discursivo,que é definido sobre aquilo que se está falando e está sub-dividido em centração, falar-se acerca de alguma coisa, implicando a utilização de referentes explícitos ou inferíveis”, ou seja, as marcas no texto para se remeter a algo que já foi dito ou algo que, embora não tenha sido dito, seja do conhecimento dos interlocutores;organicidade “ supertópico”, “tópicos co-constituintes” e de “subtópicos” estabelecendo a relação de interdependência entre eles, sempre mostrando com os exemplos a aplicação desses conceitos na transcrição e delimitação local, delimitação dos tópicos, mostrando como marcas no texto expressam a continuidade ou a descontinuidade do tópico em questão. Leonor também diz que essas marcas no texto podem ser: facultativas – que tem uma determinada função especial (muda ou continua o tópico); e multifuncionais – onde as marcas não tem uma função determinada, podendo a cada momento desempenhar uma função (ora muda, ora continua o tópico).
Também temos os marcadores conversacionais,que designa não só elementos verbais,mas também prosódicos e não verbais,são divididos em: marcador simples ,uma só palavra; marcador composto, apresenta um caráter sintagmático; marcador oracional ,corresponde a pequenas orações que se apresentam nos diversos tempos e formas verbais; marcador prosódico , associa-se a algum marcador verbal, mas realiza-se por meio de recursos prosódicos.E finalmente o par adjacente, são pergunta-resposta,convite-aceitação ou recusa,pedido-concordância ou recusa,saudação-saudação
Exemplos:
Turno
Maria: O que você quer que eu faça?
João: ......
Tópico Discursivo:
Maria:Vocês estão falando sobre o quê?
João:Estamos conversando sobre o jogo de ontem
Marcadores Conversacionais:
Maria: o que está escrito naquela placa de trânsito?
João: Está escrito:É proibido à ultrapassagem
Par Adjacente:
Maria:Olá,vamos ao cinema hoje?
João:Não posso,tenho que estudar.
Referencias Bibliograficas
http://pt.shvoong.com/humanities/1725935-t%C3%B3pico-discursivo/
http://www.filologia.org.br/revista/37/09.htm
sábado, 11 de julho de 2009
Aula do dia 09/07
Agora vou postar minhas observaçõese depois um resumo do texto: "A construção do conhecimento sobre a escrita" de Ana Teberosky e Teresa Colomer
O principal enfoque do texto é o processo de aprendizagem da leitura e da escrita visto pela criança, a construção da escrita como sistema representativo da linguagem,trata do desenvolvimento da escrita da criança através da construção de hipóteses.Uma amostra disso é a relação da escrita com a letra inicial(do nome,do objeto).A criança ao lançar hipóteses na construção da escrita permite superações,quebras de paradigmas.É importante incentivar a criança na construção de hipóteses, assim ela desde cedo já manterá contato com o universo da escrita. Todas as crianças tem capacidade para construir hipóteses sobre a escrita, não importando o ambiente de onde ela venha, seja ele de uma classe letrada ou de uma classe não letrada,esse contato faz com que a criança tenha noção da escrita.A escrita não é um objeto, ela é uma representação escrita, e serve para diferenciar os objetos escritos nominalmente.
A intencionalidade dos textos(dos conjuntos de palavras) pode ser indagada a partir dos 4 anos,nessa idade a criança já estabeleceu a hipótese da escrita,da representação gráfica.Pode ser indagada sobre o significado da palavra/texto,o que o texto quer dizer,representar um objeto.Isso pode ocorrer com o apoio de materiais de suportes;textos de diversos gêneros,de variadas funções,caixas e embalagens de produtos.Bilhete,cartas,jornais,receitas,bulas,etc. Há a hipótese do que se pode estar escrito,nesse caso,a criança entende primeiro que o que pode ser escrito,ser representado em meio gráfico,são apenas objetos e nomes(pessoais) mais tarde,a criança passa a compreender que outras "coisas" podem ser escritas,podem ser representadas por palavras.A partir dos 5,6 anos a criança pode compreender enfim que a escrita representa principalmente a fala,a oralidade,passando a entender que cada parte constituinte da palavra está relacionada,reproduz na escrita um som,um fonema.
"A construção do conhecimento sobre a escrita"
Ana Teberosky e Teresa Colomer
- A idéia de fomentar a construção de hipóteses é fundamental,isso significa saber como a criança esta pensando o universo.
- O professor tem sempre que registrar as descobertas
- É importante nessa fase de alfabetização trablhar coma criança a letra inicial e a final.
- Para as crianças pequenas o texto escrito não significa nada,não é simbólico.Eles teamb´me não entendem os espaços em branco.
- A partir dos 4 anos a criança constrói a intencionalidade comunicativa do texto,como por exemplo o encarte do mercado tem a intenção de informar preços.
- Os artigos,pronomes e outros,não são considerados pelas crianças.
- Os professores negligenciam as atividades orais,as vezes é taõ importante quanto as atividades de leitura e escrita.
Abaixo,segue uma reportagem sobre leitura e escrita que eu li e achei muito interessante.
DE OLHO NAS CRIANÇAS
A aventura da leitura e da escrita
A descoberta da aventura de ler e escrever começa cada dia mais cedo, ocupando muitas vezes parte do tempo antes destinado apenas às brincadeiras infantis. Até os sete anos de idade, em média, a criança deve ter as funções cognitivas prontas para isso. Respeitando-se diferenças e características individuais, claro. Em alguns casos, já aos quatro anos alguns baixinhos identificam letras e palavras e arriscam hipóteses de leitura. Outras crianças só irão desenvolver de fato essa possibilidade aos seis ou sete anos de idade.Mamães e papais que evitem a ansiedade. A idade não é o mais importante, é a maturidade de cada um que irá determinar se suas funções estão prontas para a aquisição desse conhecimento. Criar oportunidades no ambiente familiar, oferecendo meios para a criança compreender a função social da escrita e da leitura, é o primeiro passo. Mas, como fazer isso?Permitir o acesso a portadores de texto é fundamental. Desde o contato com jornais e revistas - inclusive a lista telefônica - até as experiências mais simples, como acompanhar a mãe no preparo da lista de compras, na redação de um bilhete ou na cópia de uma receita, vale quase tudo. A criança que desde cedo manipula livros e ouve histórias contadas a partir deles entenderá mais depressa "para que serve" ler e escrever.A percepção dessa função social da escrita e da leitura é enfocada na escola a partir dos dois anos de idade, quando os pequenos iniciam um convívio cotidiano com o nome próprio para identificar seus objetos pessoais. "Mas a parceria com a família é indispensável nesse processo de entender o que há por trás das letras", afirma a orientadora pedagógica e educacional Cláudia Mileo Moura, da unidade de Educação Infantil do Colégio Pentágono.
Descoberta das regras
Ela explica que não existe receita para o desenvolvimento desse conhecimento porque as crianças atravessam várias hipóteses no processo de descoberta das regras. "É, então, necessário o acompanha-mento de um profissional capaz de intervenções adequadas para a criança arriscar nessas hipóteses e progredir na construção do conhecimento." A presença de outras crianças e as atividades em grupo enriquecem essa experiência e proporcionam um avanço mais significativo, diz Cláudia.Uma das formas hoje mais utilizadas no desenvolvimento desse aprendizado, ao contrário das cartilhas e repetições intermináveis de algumas décadas atrás, é a oferta de fontes de informações, ou as chamadas palavras estáveis, já conhecidas das crianças, como, por exemplo, o próprio nome e o dos colegas.As palavras estáveis funcionam como repertório de letras com correspondências sonoras, enfim, como matrizes de referência a partir das quais as crianças se aventuram a escrever palavras cuja grafia ainda desconhecem. Ou seja, a construção da escrita acontece a partir da própria reflexão infantil sobre a lógica interna da escrita alfabética.Também através de parlendas se propõe a escrita de textos memorizados. Quando as crianças já conhecem o texto, preocupam-se com a forma. "Essa é a idéia: oferecer referências para que se sintam seguros para arriscar", assinala a educadora.
Aprendendo com prazer
Uma regrinha é básica em todo esse processo: alimentar o prazer dos futuros leitores. E para isso, as escolas de educação infantil adotam cada vez mais a prática dos projetos pedagógicos. A partir de um tema gerador, que funciona como motivação ou álibi para inúmeras atividades, o objetivo é conciliar tendências atuais e estudo. A construção do conhecimento é sistematizada e cada etapa do projeto fornece informações e estruturas para a seguinte.
Vale o estudo de músicas, reportagens de jornal, livros, enciclopédias e internet, obra de pintores e escultores. Já parou para pensar no universo de atividades que temas como o corpo humano, animais, transportes ou alimentos, por exemplo, podem levar para a sala de aula dos pequenos?Nesse contexto, a reflexão dos educadores sobre a própria prática é o que irá lhes permitir entender os processos internos e as aquisições das crianças e optar pelo melhor caminho para que avancem na construção do conhecimento.
A conquista da base alfabética Níveis de conceitualização das crianças
Pré-silábica -A criança ainda não sabe que a escrita pode representar a fala.
Silábica
a) as hipóteses da criança não têm valor sonoro;
b) já atribui valor sonoro às letras, mas ainda deve descobrir que não basta uma única letra para cada emissão sonora.
Silábico-alfabética- A criança escreve partes da palavra com uma letra só para cada emissão sonora e duas ou mais letras para outras.
Alfabética- A criança atribui valor sonoro às sílabas, nessa fase, a escrita é mais próxima da linguage convencional.
FONTE:http://www.alobebe.com.br/site/revista/reportagem.asp?texto=113
Aula do dia 02/07
A hipótese de nome está dividida em níveis; no primeiro as crianças deixam evidente que o significado do texto depende inteiramente do contexto. No segundo nível as crianças negam que uma mudança de significado de texto possa depender inteiramente do contexto, nem que seja durante um pequeno intervalo de tempo. Porém mais tarde se lhe pedirmos para colocarem novamente cada figura com o texto escrito correspondente, não conseguiram encontrar a relação previamente estabelecida. O terceiro nível se caracteriza pela possibilidade de começar a se levar em consideração algumas das propriedades do próprio texto, propriedades estas que conduzem as modulações de interpretações.
A autora questiona como se passa de um estado de menor para um maior.Então ela divide a representação alfabética em modos de representação. O primeiro é o pré-alfabético, no qual a criança não tem noção alguma do que está escrito , então ela busca fazer a correspondência do som com a escrita. Depois vem o modo silábico, no qual a criança já reconhece as letras e assim ler silaba por silaba. E o modo silábico-alfabético, quando a criança consegue fazer a leitura completa da palavra.A autora destaca quatro níveis de variação psicológicos da silaba. No primeiro nível, a silaba é utilizada em alguns momentos sem que o sujeito consiga tirar partido deste saber, escreve, mas não sabe o que escreveu; no segundo nível a silaba começa a atuar como um indicador, a criança vê a silaba que já conhece e começa a “chutar” palavras que começam com a mesma silaba; no terceiro nível a silaba se converte em uma parte do nome, mas em uma parte não ordenada, ou seja, a criança já percebe que ali não esta escrita a palavra toda, só uma parte dela, mas não sabe qual parte e o quarto nível consiste em compreender que uma silaba é uma parte ordenada que refere a um todo, nesse nível a criança lê e identifica cada silaba da palavra, ou seja, sabe com que letra começa e termina certa palavra.
- De acordo com o texto,há uma série de modos de representação que precedem a respresentação alfabética da linguagem.
- os modos de representação pré-alfabéticos se sucedem em ordem:vários modos de representação alheios a qualquer busca de correspondência entre som e escrita,depois modos de representação silábicos e modos de representação silábico-alfabéticos.
- O objetivo do texto é compreender as razões de substituição de um modo de organização por outro,isto é,os processos de construção do conhecimento neste campo específico.
- Cada letra representa um objeto.
- Na fase de alfabetização as crianças tem obstáculos cognitivos enormes.
- A criança vai aprendendo a ver ordenação de letras,palavras.
- Lógica operatória,a criança acha que é uma letra para cada palavra.
- variação interna,a criança alterna as letras para dar uma nova palavra.
- Tematização é o conhecimento que você tem, sendo incorporado com o que esta aprendendo.
quarta-feira, 1 de julho de 2009
Aula do dia 18/06/2009
Práticas de Linguagem Oral e Alfabetização inicial na escola:Perspectiva Sociolinguística.
Autor:Erik Jacobson
O autor faz uma crítica aos profissionais da educação, eles necessitariam que os professores pudessem melhor se qualificar para aprender a receber o que os aluno trazem para sala de aula como conhecimento. Não é simplesmente chegar desconstruindo toda uma bagagem e sim fazem proveito desse conteúdo. Cada vez que os meninos e meninas utilizam do aprendizado com os pais vão construindo o seu próprio lugar no mundo da leitura e escrita.
O texto fala sobre como a alfabetização e a identidade social surgem ao mesmo tempo .
O autor fala que os professores devem procurar entender as práticas de leitura e escrita no contexto da comuniodade em que seu aluno está inserido,mas jamais diminuir seu potencial por qualquer que seja a razão.
A instrução da leitura e da escrita na escola é um conjunto de práticas letradas,mas deveria ser neutra ou abstrata.
A escola deveria ser o lugar mais preparado para o processo de ensino-aprendizagem,afinal as práticas sociais podem influenciar nas práticas de leitura e escrita.
Destaca a importância de trabalhar coma diversidade de gêneros textuais.
Durante a nossa discussão do texto o professor Ivan levantou um exemplo que todos nos haviam os esquecido:a criança antes mesmo de saber ler, interpretam o que observam ao s eu redor como embalagens, figuras, entre outros....O ato de saber ler é uma coordenação de informações de fontes diversificadas, cujo objetivo final é expresso linguisticamente.Nenhuma apren dizagem começa do zero.
O professor utilizou o exemplo do personagem Chico Bento para exemplificar os diferentes contextos lingüísticos que nossos alunos podem viverpois é necessário mostras para a criança que há vários tipo de fala.
Em certo momento da aula,uma colega de sala nos disse que alguns professores da Classe de Alfabetização não fazem o planejamento de aula e dizem que as coisas acontencem naturalmente,o professor destacou a importância de um bom planejamento de aula para a Educação Infantil.
É importante lembrar o professor deve ajudar o aluno no seu processo de desenvolvimento, pois a maioria sempre encerra o assunto quando o aluno responde alguma coisa errado.O processo pelo qual o aluno passou para chegar a essa resposta não deve ser ignorado, pois faz parte da construção do seu conhecimento.
Beiiijjjoosss,
até o próximo posssttt!!!!